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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

[Grandes Escritores] #20 - Nelson Rodrigues

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Nelson Rodrigues nasceu da cidade do Recife - PE, em 23 de agosto de 1912, quinto filho dos catorze que o casal Maria Esther Falcão e o jornalista Mário Rodrigues puseram no mundo. Os nascidos no Recife, além do biografado, foram Milton, Roberto, Mário Filho, Stella e Joffre. No Rio de Janeiro nasceram os outros oito: Maria Clara, Augustinho, Irene, Paulo, Helena, Dorinha, Elsinha e Dulcinha. Seu pai, deputado e jornalista do Jornal do Recife, por problemas políticos resolve se  mudar para o Rio de Janeiro, onde vem trabalhar como redator parlamentar do jornal Correio da Manhã. Em julho de 1916, d. Maria Esther e filhos chegam ao Rio de Janeiro num vapor do Lloyd. Haviam vendido tudo no Recife para cobrir as despesas de viagem, e tiveram que ficar hospedados na casa de Olegário Mariano por algum tempo. Em agosto de 1916 alugaram uma casa na Aldeia Campista, bairro da Zona Norte da cidade, na rua Alegre, 135, onde a família Rodrigues teve seu primeiro teto na cidade. Nelson Rodrigues

[Letras de Metal] #14 - Descoberta

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Discovery - Virgo É fácil para nós estarmos Em qualquer lugar que decidirmos De milhões de lembranças Há uma, que eu sei Que nunca morrerá Em seus olhos, dentro de sua alma A chama ainda está queimando E daí se ficarmos aqui sozinhos Descobrindo o mundo? Eu acho que nunca vi Uma lua tão grande quanto à de hoje E o que quer que ela signifique Eu estou certo de que, ela continuará regendo as marés Em seus olhos, dentro de sua alma A chama ainda está queimando E daí se ficarmos aqui sozinhos Recolhendo as estrelas? Algo novo lá no céu Tocando o som da eternidade Ainda aqui nós ficamos, olhando a noite Enquanto outros mundos estão em harmonia Até que o dia retorne... Colaboração: Nara Barreto ;* Gostou? Compartilhe!

[Memórias] #19 - Os pais de David

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[..] Ainda não falei muito sobre meus pais não é? Eles eram pessoas extraordinárias, os dois. Meu pai Augusto, é de uma típica família inglesa. Aos três anos ele se mudou para o Rio de Janeiro com seus tios. Os pais dele queriam que ele vivesse em um país subdesenvolvido até a maioridade, assim, ele daria mais valor a sua incontável riqueza. Ele aprendeu a falar português e modificou seu nome de “Augustus” para “Augusto”. Puro capricho. Ele não queria que soubessem sua verdadeira nacionalidade. Sempre fora muito animado e tranqüilo, raramente perdia a paciência e quase nunca se estressava. Mesmo os tios insistindo que não era necessário, que ele já tinha vaga garantida nas melhores universidades do mundo, meu pai prestou vestibular na Universidade Federal do Rio de Janeiro para direito e passou, mas não teve tempo de terminar o curso. No ano em que voltaria para a Inglaterra, meu pai conheceu minha mãe, Rosa. [..] Rosa sempre soube que teria um futuro promissor. Aos cinco anos, seu

[Grandes Escritores] #19 - Graciliano Ramos

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  Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do sertão nordestino, passou parte da infância em Buíque (PE) e outra em Viçosa (AL). Fez estudos secundários em Maceió, mas não cursou faculdade. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeira dos Índios (AL). Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalismo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30). Em 1925, começa a escrever seu primeiro romance, Caetés - que viria a ser publicado em 1933. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam "São Bernardo" (1934) e "Angústia" (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão). Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser solto, em 1937, G

[Letras de Metal] #13 - Baú escuro dos desejos

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  Dark chest of wonders - Nightwish Uma vez eu tive um sonho E este é ele Uma vez tive um sonho de criança Uma noite o relógio disparou às doze A janela escancarou-se Uma vez tive um coração de criança A idade que eu aprendi a voar E fui para fora Uma vez eu soube todos os contos É hora de voltar no tempo Seguir o luar pálido Uma vez eu desejei esta noite A fé trouxe-me aqui É hora de cortar a corda e voar Voar para um sonho Distante através do mar Todas as obrigações mortas Abra o baú mais uma vez Baú escuro de desejos Visto através dos olhos Daqueles com coração puro Uma vez então por muito tempo Aquele no Grande Azul é o que o mundo roubou de mim Esta noite o trará de volta para mim Voar para um sonho Distante através do mar Todas as obrigações mortas Abra o baú mais uma vez Colaboração: Nara Barreto ;*  Gostou? Compartilhe!

[Grandes Escritores] #18 - Vladimir Nabokov

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Vladimir Nabokov nasceu em 1899, em São Petersburgo (Rússia), numa família da antiga aristocracia. Aos 17 anos escreve seu livro Poemas. Em 1919, após a Revolução Russa, muda-se com os pais para a Inglaterra e gradua-se pela Universidade de Cambridge (1922). Nabokov estuda em Cambridge até 1922, licenciando-se em literatura russa e francesa. Em seguida, muda-se para Berlim sob o pseudônimo de Vladimir Sirin, onde dá aulas de tênis e inicia sua produção literária, publica poemas no jornal da colônia russa em Berlim. Sua primeira novela, Mashenka, é escrita em 1926. A principal obra desse período é o romance O Presente, de 1937, no qual cria a fórmula que marcará seus escritos posteriores: o uso da paródia com objetivos sérios. Depois de uma estadia em Paris, fugindo dos exércitos nazistas, chega em 1940 aos Estados Unidos, obtendo a cidadania norte-americana em 1945, onde se dedica ao ensino de literatura russa em várias universidades além de trabalhar no departamento de entomologia

[Letras de Metal] #12 - Sem mais lágrimas

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 No more tears - Ozzy Osbourne A luz na janela é uma rachadura no céu Uma escadaria até a escuridão, em um piscar de olhos O amanhecer de lágrimas para aprender, que ela nunca vai voltar O homem no escuro trará um outro ataque Sua mamãe lhe disse que você não deveria falar com estranhos Olhe no espelho e me diga se você acha que sua vida está em perigo, yeah Sem mais lágrimas Outro dia passa assim que a noite se aproxima A luz vermelha continua dizer que é hora de começar Eu vejo o homem na esquina esperando, ele pode me ver? Fecho meus olhos e espero ouvir o som de alguem gritando aqui É só o sinal dos tempos Indo para trás em modo reverso Ainda É ele que ri por ultimo É apenas uma mão no arbusto Então agora que está acabado, podemos apenas dizer adeus? Eu gostaria, eu gostaria Eu gostaria de seguir em frente, fazer o máximo da noite Talvez um beijo antes de te deixar desse jeito Seus lábios são tão frios, Eu não sei mais o que dizer Eu

[Falando sobre livros] #13 - Cai o pano

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Editora: Nova Fronteira Autor: AGATHA CHRISTIE ISBN: 8520917968 Origem: Nacional Ano: 2005 Edição: 1 Número de páginas: 217 Acabamento: Brochura Formato: Bolso   Sinopse : Para resolver o último caso de sua carreira, o detetive belga Hercule Poirot volta ao local onde solucionou os primeiros crimes. Neste livro, o último de um ciclo de romances de Agatha Christie, o talento da escritora inglesa junta-se à primorosa tradução de Clarice Lispector.   O que penso sobre o livro? Primeiramente, Agatha Christie é sempre Agatha Christie. Sem mais! A escritora inglesa sempre encanta com seu jeito de escrever e suas já conhecidas investigações policiais extremamente envolventes e curiosas. Não é atoa que ela é conhecida como a Rainha do Crime. Cai o pano nos leva de volta ao primeira "crime scene&quo

[Minhas Criações] #64 - Sem descanso, sem paz

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Eu gostaria de ter lhe dado tudo, meu bem! Queria ter te protegido, como não fiz. Minhas palavras parecem nada neste momento, você nem ao menos pode ouví-las. Quero, entretanto, que saibas que nada do que aconteceu foi premeditado. Não queria nada disso. Se fiz o que fiz, foi por amor. Sei que errei, mas quero que saiba que nunca ri de você. quero que saiba que não tive escolha. Eles poderiam te matar. E eu não poderia viver sem você. Sei que não adiantou, foi tudo em vão. Você se foi de qualquer forma, de uma maneira muito pior. Me odiando talvez. Meu bem, minha filha... Você descansa em paz, talvez. Minha vida, porém, não é a mesma, não consigo repousar minha cabeça no travesseiro sem lembrar de seu corpo balançando sob minha gravata Não consigo viver minha vida, sem ser assombrado por lembranças. Ah, como eu queria você de volta não ter cometido todos aqueles erros. Descanse em paz minha filha deixe-me sofrer pelo que fiz D

[Grandes Escritores] #17 - Clarice Lispector

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  Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."   Nome: Clarice Lispector Nascimento: 10/12/1920 Natural: Tchetchelnik - Ucrânia Morte: 09/12/1977 http://www.releituras.com/clispector_bio.asp

[Minhas Criações] #63 - Fugere nuptias

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Ela buscava mais. E ele também. Queriam ambos novas experiências: algo que os levasse para um novo mundo de descobertas. O que eles queriam, na verdade,  era poder sair sem que seu celular tocasse, era não ter que ligar pra ninguém! Por isso cada um deles criou sua versão para a noite de sábado Despiram-se de seu papel diário e puseram as máscaras! Partiram em direção ao novo e encontraram naquela multidão alguém que lhes parecesse bom Alguém que parecia perfeito. Seus rostos cobertos evitava intimidade, conversaram muito pouco. Talvez nada. Difícil dizer. Já bêbados, beijaram-se. E beijaram-se mais e mais um pouco. Até fugirem dali para onde pudessem se beijar um pouco mais Sozinhos. E se beijaram e se impressionaram. Transaram como não faziam a anos Comparavam e chegavam à facil resposta. Incrível! A curiosidade então se tornou óbvia, mas a prudência foi maior. E ambos voltaram para suas casas. Gostou? Compartilhe!

[Letras de Metal] #11 - Mestre das marionetes

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 Musica: Master of Puppets - Metallica Mestre Das Marionetes Fim do drama, esfarelando-se Eu sou sua fonte de auto-destruição Veias que pulsam com medo Sugando a mais escura clareza Comandando a sua construção da morte Experimente-me e você verá Você só precisa de mais Você está dedicado Como eu estou matando você Venha rastejando rápido Obedeça seu mestre Sua vida queima rápido Obedeça seu mestre Mestre Mestre das Marionetes, eu controlo suas cordas Retorcendo sua mente e esmagando seus sonhos Cego por mim, você não vê nada Apenas chame meu nome, pois eu ouvirei seu grito Mestre, Mestre Costure o caminho, nunca traia Linha da morte se tornando clara Monopólio da dor, ritual de miséria Mastigue seu café da manhã num espelho Mestre, Mestre Cadê os sonhos que eu estava atrás? Mestre, Mestre Você prometeu apenas mentiras Risadas, risadas, Tudo que eu ouço e vejo são risadas Risadas, risadas, Rindo do meu choro Conserte-me O inferno vale a pena Habitat natural Apenas uma rima se