[Grandes Escritores] #18 - Vladimir Nabokov

Vladimir Nabokov nasceu em 1899, em São Petersburgo (Rússia), numa família da antiga aristocracia. Aos 17 anos escreve seu livro Poemas. Em 1919, após a Revolução Russa, muda-se com os pais para a Inglaterra e gradua-se pela Universidade de Cambridge (1922).
Nabokov estuda em Cambridge até 1922, licenciando-se em literatura russa e francesa. Em seguida, muda-se para Berlim sob o pseudônimo de Vladimir Sirin, onde dá aulas de tênis e inicia sua produção literária, publica poemas no jornal da colônia russa em Berlim. Sua primeira novela, Mashenka, é escrita em 1926. A principal obra desse período é o romance O Presente, de 1937, no qual cria a fórmula que marcará seus escritos posteriores: o uso da paródia com objetivos sérios.
Depois de uma estadia em Paris, fugindo dos exércitos nazistas, chega em 1940 aos Estados Unidos, obtendo a cidadania norte-americana em 1945, onde se dedica ao ensino de literatura russa em várias universidades além de trabalhar no departamento de entomologia (o estudo dos insetos) em Harvard. Bend Sinister, sua primeira novela em inglês, é publicada em 1947. Como crítico, escreve um trabalho sobre o escritor russo Nikolai Gogol (1944) e um alentado comentário ao livro Eugene Onegin, de Pushkin (1964).
Seu romance mais conhecido é Lolita (1955), história da paixão doentia de um intelectual de meia-idade por uma menina de 12 anos.

Citações

Nossa existência não é mais que um curto circuito de luz entre duas eternidades de escuridão.

Um pensamento, quando é escrito, é menos opressor, embora às vezes se comporte como um tumor maligno: mesmo se extirpado ou arrancado, volta a desenvolver-se, tornando-se pior do que antes.

O que me leva à loucura é a natureza dupla desta ninfeta - Talvez de todas as ninfetas; essa mistura, em minha Lolita, de uma infantilidade terna e sonhadora com uma espécie de estranha vulgaridade, derivada dos rostinhos atrevidos que aparecem nos anúncios e nas fotos de revista, das rosadas imagens de criadinhas adolescentes...

Tinha sido amor à primeira vista, à última vista, às vistas de todo o sempre
Parece-me que na escala das medidas universais há um ponto em que a imaginação e o conhecimento se cruzam, um ponto em que se atinge a diminuição das coisas grandes e o aumento das coisas pequenas: é o ponto da arte.

 Colaboração: Nara Barreto ;*

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