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Mostrando postagens de maio, 2010

[Minhas Criações] #44 - De volta ao beco incógnito

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Sinto o seu cheiro na manga de minha camisa e o suave toque de suas mãos em meus braços. Vejo a cor de seus olhos em todo o lugar ouço sua voz sussurrando ao vento. Sonho com o seu sorriso dia e noite arrepio-me ao lembrar do seu andar observo suas pernas ao longe enquanto caminha despreocupada. Enxergo a alegria em seus passos distraídos Percebo esse seu jeito de menina meiga. Como eu queria parar de pensar em você de esquecer que nossos momentos são sublimes. Voltar ao beco incógnito o mesmo de nossa infância. ah... o seu beijo doce seus lábios rosados seu olhar assustado. Como queria não lembrar. Você fugiu naquela vez. Deixou-me perdido e louco. Ainda sinto o cheiro daquele silêncio onde a impossibilidade tornava tudo tão real. É algo que não posso ignorar. Acho que é alguma coisa... acho que é amor.

[Minhas Criações] #43 - Mãe

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Um feixe de luz branca penetrou meus olhos com ardência... Senti braços fortes me segurando e me virando, tentei falar... Não consegui. Senti que de minha boca saia uma voz (que não era minha) que me irritava, mas não podia parar sentia-me mal naquela posição. Lentamente, os braços me reposicionaram, transferindo meu corpo mole e frágil para alguém mais cuidadoso. Ali, senti-me bem. Mãos carinhosas me abraçavam. Eu era coberto de calor humano. Lábios delicados encostaram em minha cabeça. Ali, senti-me protegido. Ainda não conseguia abrir os olhos, mas já não chorava mais, a dor passara, tudo de ruim se fora. Intimamente prometi: seja de quem for as mãos que naquele momento envolveram meu corpo em um torpor de tranquilidade infinita, eu nunca a deixaria. Mesmo sem vê-la, sabia que era uma pessoa boa sabia que poderia contar com ela para tudo sabia que ela sempre, sempre, estaria comigo. Chamei-a de Mãe. Continua em  [Minhas Criações] #70 - Pai Homenag

[letras de metal] #3 - Não é o seu conto de fadas

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Ain't your FairyTale - Sonata Arctica Aqueles que buscam a justiça Vão rogar por isso por todas suas vidas Eles podem e eles vão tirar nossas peles um dia Oh você pode ouvi-los chorar? Desde que o homem pode fugir de nós, estamos seguindo o rastro de sangue Então caçem meus jovens Eu sempre soube que a tempestade viria Ouçam agora, meus pequeninos Esta não é uma estória que eu conto Sobre a meia noite, lua e sol

[Minhas Criações] #42 - Pequenas?

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E desses olhinhos saem lágrimas e a ousadia de mentir e convencer. Mentir não, inventar, criar. Mostrar o que deve ser mostrado, esconder o que deve ser escondido, fazer o que muitos não conseguem e fazer com louvor. E cada cena parece especial, tão verdadeira, como se fosse real, o imaginário é real, é o que dizem. E a espontâniedade da criança se perde no talento do adulto. E o talento da criança se mistura ao profissionalismo do adulto. Atiçam a imaginação e tornam aquilo vivo, próximo, e sempre que o trágico se sobrepõe ao cômico até o mais duro coração amolece, intimamente lamentando pela perda daqueles cabelos morenos (outrora louros), daquele sorriso cativante, da vozinha fina e do olhar ingênuo. Intimamente feliz, por saber que nada daquilo realmente aconteceu. Cada gota de lágrima que cai daqueles olhinhos escuros (outrora claros), traz consigo milhares de outras lágrimas de olhos anônimos, que observaram-na desabar lentame