[PECADOS E TRAGEDIAS] #16 - Novinha


PECADOS E TRAGEDIAS
EP16 - NOVINHA: Petruccio encontra Paola por acaso e se sente atraído por ela logo de cara. Em pouco tempo ele a conquista e começam a se envolver em louco e ardente relacionamento. Porém, em igual pouco tempo, ele descobre que a novinha é mais desmiolada e perigosa do que seria prudente aceitar.



 Leia os primeiros capítulos:

EP 16 - NOVINHA

Todo dia era possível encontrar Petruccio naquele boteco com seu amigo do peito, Ramon. Encontravam-se todos os dias ali, no finalzinho da tarde, para beber e falar sobre seu assunto favorito: mulheres.
Ramon era sempre o mais entusiasmado.
- Meu amigo, estou de olho em uma mulher sen-sa-cio-nal.
E para cada sílaba ele repetia o movimento com a mão para reforçar a ênfase.
- Um completo anjinho. Morena e cheia de carne, com olhos que parecem duas esmeraldas. Só não te mostro para não gerar inveja.
E riam juntos. Petruccio gostava da conversa, mas quase sempre mantinha-se mais quieto.
- Pois eu ainda estou buscando a minha musa. – Falava com um suspiro e um gole na cerveja.
Mal notaram o grupo de garotas que passavam animados do lado de fora. Duas delas, porém, resolveram voltar. Entraram naquele boteco, com os braços entrelaçados e sorrisos exagerados, enquanto conversavam de maneira displicente.
- Um cerveja – Pediu ao atendente, enquanto se alojavam nos banquinhos circulares próximos ao balcão.
A conversa das duas não era discreta e isso chamou a atenção de Petruccio.
- Oh meu Deus – Disse ele com os olhos arregalados – Quem é aquela princesa?
Ramon também olhou:
- Qual delas, a bonita ou a gostosa?
Petruccio sorriu:
- A gostosa.
- Não sei – Respondeu, analisando-a de cabo a rabo, perdendo mais tempo no rabo – Mas que delícia hein? Pela cara não deve ter mais de vinte anos.
- Novinha! – Exclamou Petruccio, quase babando – Vou até lá.
Ramon fez sinal de “vá em frente”.

Paola

Paola era o nome da moça. Vestia uma saia que parecia querer mostrar mais do que esconder, descendo cuidadosamente até o meio das coxas, quase como se estivesse louca para ir embora. Uma blusinha branca e leve ressaltava seus fartos seios. Calçava um All-star preto de cano alto e isso, por algum motivo misterioso, a deixava ainda mais atraente.
Petruccio puxou algum assunto aleatório que as fez rir como adolescentes. Ela respondeu, meio boba. Convidou-as para fazer-lhes companhia e as meninas prontamente aceitaram.
Não eram lá muito inteligentes, mas pareciam espertas. Ele tentava impressioná-la a todo momento e não achou difícil conseguir.
Trocaram telefone, depois telefonaram e decidiram se encontrar. Sugeriu um novo bar, mais sofisticado e a noite, mas ela disse que preferia algo mais light. Um chopezinho de dia e talvez um cinema depois.
“Apropriado” pensou, antes de aceitar com um sorriso.
Encontraram-se e conversaram bastante. Beberam um pouco e logo ela já estava meio bêbada.
- Você é um fofo sabia? – Disse ela, passando dedinhos no peito do rapaz.
- Sou é? O que mais eu sou?
Paola riu. Fez sinal para que ele se aproximasse e disse em seu ouvido meia dúzia de coisas indecentes.
Beijaram-se e ele a levou direto para o motel. Era um sexo quente e pesado, e a menina se entregava completamente, ainda que meio desajeitada, aos desejos insanos de Petruccio. E tal foi sua surpresa quando descobriu que a inexperiência da garota lhe excitava mais do que todo o resto.

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